PROF. MARCIA MENDONÇA

PROCURO SER SEMPRE MELHOR QUE ONTEM!!!!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Um desabafo de professora, mas principalmente mãe sobre inclusão nas escolas

Um desabafo de professora, mas principalmente mãe sobre inclusão nas escolas
Como professora eu percebo que nos anos iniciais o professores são em parte receptivos aos assuntos ligados a inclusão. Mesmo se sentido inseguros e sem uma formação adequada.

As maiorias dos professores de anos iniciais conseguem trabalhar de forma satisfatória com os educandos com necessidades educativas especiais, e esses conseguem acompanhar satisfatoriamente, porém ao chegar aos anos finais eles sentem muita dificuldade para se adaptar as novas experiências com vários professores, formas de avaliação diferentes dependendo do professor, da matéria e do conteúdo.

Sinto também que os professores de anos finais tem maior resistência em aceitar e lidar com os educandos com necessidades educativas especiais, além de se sentirem mais inseguros e não ocorrem cursos de formação sobre inclusão destinada as esses professores.

Isso tudo que estou escrevendo falo como professora, porem também sou mãe de dois meninos com necessidades educativas especiais, pois os dois apresentam dislexia e dislalia.

Sempre que compareço a escola a maioria dos professores elogia a inteligência e o conhecimento deles, porém reclama da forma que eles escrevem e lêem. Então me solicitaram um parecer ou laudo atestando a dislexia e a dislalia dos meus filhos. Para de essa forma poder fazer uma avaliação diferenciada e dessa maneira não prejudicar o aprendizado e o bom desenvolvimento deles na vida escolar.

Então procurei ajuda no setor que deveria ser adequado para essa avaliação, porém a resposta que obtive é que esse setor composto por psicóloga, pedagogas, medicas entre outros profissionais, não sente capacitado para a elaboração desse tipo de laudo ou parecer.
Então fiquei decepcionada e arrasada, pois mesmo uma mãe que se interessa pelo desenvolvimento dos filhos como também dos educandos, não conseguem o apoio necessário para o atendimento adequado para os indivíduos com necessidades educacionais especiais.

Então fica a seguinte questão: a quem recorrer para solicitar ajuda para as crianças com necessidades educativas especiais?
Porque se for contar com a boa vontade dos professores estamos à mercê da sorte e da compreensão desses profissionais.


ESCRITO POR PROF MARCIA MENDONÇA

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